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A nossa monografia sobre a Análise da utilização da CIF pelos fisioterapeutas em Portugal surgiu pelo motivo de existirem fatos que não estavam em concordância. Se por um lado a OMS nos indica que, no atual contexto da saúde, a CIF é o modelo que melhor responde às exigências deste, não deixa de ser estranho e intrigante que, em Portugal, não haja legislação para a utilização da classificação pelos profissionais de saúde no nosso país. Então eu e o grupo composto por Carolina Conceição, Beatriz Ventura, Marta Marto, viu a necessidade de haver um levantamento sobre a atitude que os fisioterapeutas a atuar em Portugal têm em relação à CIF. Para isso realizámos um inquérito destinado a esta classe profissional. Das principais conclusões do estudo retirou-se que apesar de grande parte dos inquiridos conhecer a classificação a maioria não utiliza na sua prática clínica, apontando o fator tempo como o principal entrave a essa utilização. Os autores do estudo também concluíram que a informatização da CIF poderia facilitar a sua integração nos registos dos processos clínicos. O smartherapy sendo rápido, intuitivo poderá ser o próximo passo para que a CIF seja parte integrante dos cuidados de saúde. Tendo tido o privilégio de poder trabalhar com esta aplicação não tenho dúvidas que ela melhorará significativamente a reabilitação em Portugal.
João Valente,
Licenciado em fisioterapia pela Escola Superior de Saúde de Leiria
Fisioterapeuta na clínica Reequilibra
Estudante de mestrado em fisioterapia - especialização do movimento humano, na ESTS Coimbra